29 de set. de 2011
Sobre escavar palavras
- por Karol Felicio
Poesia é sentimento em estado bruto, pensamento derramado antes do ponto de reflexão. Ebulição.
O ato solitário. O exercício de inverter-se. Mergulhar cabeça pescoço adentro, vestir-se de sangue quente e pulsação.
Escrever é, antes, escavar a alma e, ainda com as mãos sujas de terra, exibir a pedra sem lapidação. Coração.
Arrancar de si o sentimento e desvirar-se.
Escrever é deixar nascer, jorrar palavras, parir.
O escrito é o alívio pós- orgasmo.
por
Karol Felicio
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Sentimento
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7 de set. de 2011
Sumário
- por Karol Felicio
Dos capítulos que ainda preciso desenvolver nesse estranho livro de estar vivo.
1. Da incompatibilidade entre viver em sociedade e ser plural
2. Do meu lugar no mundo
2.1 Encontrar-se
3. “De gente fina elegante e sincera”
4. Inspiração e Boicote
4.1. Do que – vindo de dentro – fala
4.2. Do que – vindo de fora – cala
5. De pertencer a um mundo
5.1. De pertencer a um grupo
6. Da pluralidade
6.1. Da vida
6.2. Da alma
7. Do exercício do livre-arbítrio
7.1. Das conseqüências das minhas causas
8. Do querer
8.1. Bem querer
8.2. Mal querer
9. Da coragem
9.1. Do medo
10. De importar-se demais
10.1. De importar-se de menos
10.2. Des-im-por-tar-se
11. Do sexto sentido
11.1. Das sentidas falhas
11.2. Do que não faz sentido
12. Da sede por justiça
12.1. Do respeito
13. Da liberdade como oxigênio
13.1. Do ciúme como alimento
14. Do (SER) eu (I) negar-se
15. Da culpa
15.1. Da fala sem freios
15.2. Da reflexão profunda
15.3. Do martírio
16. De saber-se plural
16.1. E única
17. Da vontade de comer o mundo
17.1. Do cheiro recorrente da morte
18. Do que já sei, como verdade
18.1. Do que ainda não sei, como lição
19. Da vontade e do medo de estar só
20. De acreditar que “isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além”
20.1. De desacreditar
21. Do julgamento
21.1. De quem me leu a contra-capa
21.2. De quem me dissecou as páginas
22. Do que anseia por compreensão
22.1. Do que Foda-se!
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Dos capítulos que ainda preciso desenvolver nesse estranho livro de estar vivo.
1. Da incompatibilidade entre viver em sociedade e ser plural
2. Do meu lugar no mundo
2.1 Encontrar-se
3. “De gente fina elegante e sincera”
4. Inspiração e Boicote
4.1. Do que – vindo de dentro – fala
4.2. Do que – vindo de fora – cala
5. De pertencer a um mundo
5.1. De pertencer a um grupo
6. Da pluralidade
6.1. Da vida
6.2. Da alma
7. Do exercício do livre-arbítrio
7.1. Das conseqüências das minhas causas
8. Do querer
8.1. Bem querer
8.2. Mal querer
9. Da coragem
9.1. Do medo
10. De importar-se demais
10.1. De importar-se de menos
10.2. Des-im-por-tar-se
11. Do sexto sentido
11.1. Das sentidas falhas
11.2. Do que não faz sentido
12. Da sede por justiça
12.1. Do respeito
13. Da liberdade como oxigênio
13.1. Do ciúme como alimento
14. Do (SER) eu (I) negar-se
15. Da culpa
15.1. Da fala sem freios
15.2. Da reflexão profunda
15.3. Do martírio
16. De saber-se plural
16.1. E única
17. Da vontade de comer o mundo
17.1. Do cheiro recorrente da morte
18. Do que já sei, como verdade
18.1. Do que ainda não sei, como lição
19. Da vontade e do medo de estar só
20. De acreditar que “isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é ainda vai nos levar além”
20.1. De desacreditar
21. Do julgamento
21.1. De quem me leu a contra-capa
21.2. De quem me dissecou as páginas
22. Do que anseia por compreensão
22.1. Do que Foda-se!
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