30 de jun. de 2008

O doce lado da verdade

- Karol Felicio

Sinceridade, honestidade – sem mais clichês

Sabendo de todas sempre me soube única
Com dedicatórias alheias, ouvia canções, sentia-as para mim
Imaginava-te chegando só, mesmo sabendo que o caminho de casa ainda esperava muitos desvios
E quando eram muitas... eu esperava
e sorria ao te ver chegar


O que parece estranho a outros olhos preenchia tudo aqui
Sem promessas e declarações, sem o amargo sabor da dúvida
Sem o maior dos elogios, sem a aspereza da insegurança


O amor está entre o coração de quem olha e o de quem sente
Não entre bocas e ouvidos
O amor está aí, mesmo que nunca citado
Mesmo que nunca existido


Sem mais contato, isso é o que fica.

4 comentários:

Felipe Malta disse...

Amor vivo.
Vivo calado...

Respeitar o tempo do criar.
Esperar a semente fértil imaginativa ou sensitiva até, conectar-se ao que da asas as palavras. Na espera realizadora do brotar.
Gostei demais do escrito.

Camila. disse...

Puro, imaginado. São lindos estes.
Estes e todos os outros, para mim.

Antonio Sávio disse...

Amor incondicional?

Antonio Sávio disse...

Belo poema!! Primeira vez por aqui...voltarei sempre.