6 de mai. de 2010

Branco

(texto do meu querido amigo e escritor André Rosa, que divido com vocês)

Deu saudade
Agora às três da tarde
Dos beijos dela

Nessa quarta chata
Que mais se parece com um domingo

Deu saudade também das botas da Karol
E das poesias da Karol
E de arrepiar os pêlos ao lê-las
Deu saudade dela também
E de seus acessórios exóticos

Mas deu mais saudade
Da quase namorada
Que foi embora antes de chegar

É o nome dela que ecoa em meus pensamentos
E escrevo para ela que nem vai me ler

E as poesias da Karol heim...
Arrebatadoras
Felício o sobrenome dela

Feliz eu fui à porta do quarto de Cássia
Cujo nome de flor
Ainda me perturba
Porque hoje sou passado
E no livro dela...
Apenas uma página virada
E é claro...
Em branco!


André Rosa

3 comentários:

André Rosa disse...

Ei Karol, boa noite... Quero dizer que me senti honrado por você ter colocado essa poesia aí...Fiquei feliz, e amenizou o fato de que a pessoa a quem me declaro nela, nem sequer respondeu ao e-mail que enviei a ela com essa mesma poesia em que te cito...Enfim, sua generosidade comigo amainou a dor que o silêncio dela me causou...Beijo grande...te adoro, seu amigo: André Rosa

Karol Felicio disse...

A gente escreve. A dor passa. As pessoas passam. A gente segue. Escrevendo. Obrigada Andrezito!

Di Giacomo disse...

Pelo menos a menina serviu de inspiração para um texto inspirado :-P