- por Karol Felicio
Onde confiança não é mais uma constante
quiçá moeda de troca
E a palavra de um homem não vale mais que escambo
com meia dúzia de quiabos
Quero lhe converter de valor em letras
e padecer em poucas linhas, lauda, poesia
E me deitar em tantas camas quentes
até que a sua esfrie, que nem me lembre
Quero mergulhar em tantas quedas d’água
que meu corpo limpe, até que me levante
E correr quantas léguas que minha alma acalme
Estire.
À sombra de uma copa larga, pingando mel de uma fruta farta,
que minha boca adoce.
E eu descanse.
7 de out. de 2008
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