1 de mai. de 2008

Anjo

- por Karol Felicio

E reclusa à minha concha
Abriu-se um feixe de luz
E raiou o dia


Encontrei-me nos braços do aconchego

Enquanto meus olhos, ainda cegos, viram surgir o sorriso inesperado
Aquele sorriso, aquele olhar, aquele colo
Aquele cuidar. Sim! Aquele cuidar

Me resgataram do fundo
E me trouxeram um espelho inteiro
Não mais pedaços, não mais consertos

E eu me vi! Há quanto tempo sentia falta, há quanto tempo me procurei!

E ali, de volta ao que sou, a noite resgatou o sol
Ali, de volta ao início, meu anjo me resgatou de mim

E eu me vi!

Era um edredom aquecido numa noite fria

Mesmo que DEVA ser um sonho
Meu anjo... sempre será.

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