- por Karol Felicio
O vicio do amor
A ferida que marca
A marca que dói
A dor que não passa
Dizem que amar novamente sara
E aí a dor pára
E aí incha o peito
E aí mostra a cara
Mas se vem novo amor
É perigo dobrado
Latejar ritmado
Num coração ocupado
- Não lhe dê atenção! -
Aquilo fala baixinho
Aquilo sofre calado
É sorrir ou pesar
É pagar para ver
Ou prazer pra pagar
- caro -
É saber resultado
É insistir em errar
É pegar ou largar
Todo mundo tem um vício
Um fantasma
Um resquício
Uma dor que incomoda
Um machucado que coça
Que é melhor abafar
Porque se começa
Não consegue parar
Mas todo mundo tem balança
Para saber o que pesa
Para saber a que reza
A mente onde vaga
O que o corpo suporta
O que lhe vale a vida
O que lhe conforta a alma
Onde é que lhe toca
Nessa estrada já torta
Mil desvios de rota
O caminho a seguir
A seguir ou voltar.
27 de nov. de 2008
11 de nov. de 2008
Bode Véio
- por Karol Felicio
Como não podia evitar a queda
Cuidou
Protegeu degraus,
Estofou todos eles
Mandou talhar cúpula de cristal
Para que cair não doesse assim
Pegou-a pela mão
- Não queria que andasse só -
Mandou buscar um bode no sertão
Só para ser diferente dos outros
Seu bichinho de estimação
Comprou, vendeu, trocou, desperdiçou
Atirou uma caixa de tomates maduros ao chão
Para brotar um sorriso, gargalhar
Mandou chamar Luiz Gonzaga só para tocar
Mesmo que fosse muito cedo
Um dia gostaria do baião
Da rede, do cheiro, do xote, do xenhenhen e da sanfona
“Carolina, humm, humm, hummm”
Aborreceu(-se), contrariou(-se), magoou(-se)
Porque ela cresceu, engatinhou, andou
Voou para longe
Mas resignou(-se), acalmou(-se), alegrou(-se)
Porque ela sempre voa de volta
Lapidou uma pedra forte
Daquelas que não se abalam, daquelas que não se apegam
Daquelas que fingem e mentem quando negam
Que a maior queda é ter um dia de largar a sua mão.
Como não podia evitar a queda
Cuidou
Protegeu degraus,
Estofou todos eles
Mandou talhar cúpula de cristal
Para que cair não doesse assim
Pegou-a pela mão
- Não queria que andasse só -
Mandou buscar um bode no sertão
Só para ser diferente dos outros
Seu bichinho de estimação
Comprou, vendeu, trocou, desperdiçou
Atirou uma caixa de tomates maduros ao chão
Para brotar um sorriso, gargalhar
Mandou chamar Luiz Gonzaga só para tocar
Mesmo que fosse muito cedo
Um dia gostaria do baião
Da rede, do cheiro, do xote, do xenhenhen e da sanfona
“Carolina, humm, humm, hummm”
Aborreceu(-se), contrariou(-se), magoou(-se)
Porque ela cresceu, engatinhou, andou
Voou para longe
Mas resignou(-se), acalmou(-se), alegrou(-se)
Porque ela sempre voa de volta
Lapidou uma pedra forte
Daquelas que não se abalam, daquelas que não se apegam
Daquelas que fingem e mentem quando negam
Que a maior queda é ter um dia de largar a sua mão.
3 de nov. de 2008
Brincando de samba
- por Karol Felicio
Me acelera,
Depois acalma o meu desassossego
Quero guardar todos os seus beijos
Perder o senso, soltar os freios
Me desarmar
Me chama agora,
Então me mostra que não tem mais jeito
Que essa explosão aqui bem no meu peito
É um bom motivo para eu me entregar
Me leva longe,
Lá pro seu canto
Praia, sol, sossego
Me mostra o quanto eu vou dormir direito
Na poesia desse seu olhar
Vem amor,
E mata logo toda essa vontade
E ameniza um pouco toda essa saudade
Já corri tanto e agora
- quase tarde -
Eu me redimo só a te esperar
Me acelera,
Depois acalma o meu desassossego
Quero guardar todos os seus beijos
Perder o senso, soltar os freios
Me desarmar
Me chama agora,
Então me mostra que não tem mais jeito
Que essa explosão aqui bem no meu peito
É um bom motivo para eu me entregar
Me leva longe,
Lá pro seu canto
Praia, sol, sossego
Me mostra o quanto eu vou dormir direito
Na poesia desse seu olhar
Vem amor,
E mata logo toda essa vontade
E ameniza um pouco toda essa saudade
Já corri tanto e agora
- quase tarde -
Eu me redimo só a te esperar
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